terça-feira, 26 de abril de 2011

Comissão de ética regulamenta pesquisas com animais na UFSJ

Ana Gabriela, Adriano Moura e Wanderson Nascimento 

           A Comissão de Ética em Pesquisa Envolvendo Animais da UFSJ (CEPEA) não tem uma posição oficial sobre o uso de animais como cobaias. De acordo com a presidente da comissão, professora Leila de Gênova Gaya, opinar sobre a prática não é o papel da instituição. “Nós temos uma função muito maior, que é a educação dos pesquisadores”, afirma. Segundo a professora, a comissão avalia os projetos de pesquisa visando o bem-estar dos animais de acordo com as normas da Lei Federal nº 11.794, que regulamenta o uso de animais no ensino e pesquisa científica.

Pesquisa com cobaias na UFSJ

De acordo com a legislação, cada instituição de pesquisa deve ter uma comissão interna de ética. Além disso, a lei impõe a participação de um membro da sociedade protetora dos animais. No caso da CEPEA, a psicóloga Claudia Boscolo representa a entidade. “Creio que [o uso de cobaias] é um mal ainda necessário. Com as Comissões e as evoluções acredito que, cada vez mais, o uso de animais em pesquisa será diminuído”, afirma. Segundo Cláudia, sua função consiste em dar seu parecer, votar nas decisões e contribuir para que não haja abusos no que se refere ao uso de animais.
O professor, pesquisador e membro da CEPEA, Gilcélio Amaral da Silveira, do Departamento de Engenharia de Biossistemas, acredita que a ciência ainda precisa da utilização de animais. Ouça o depoimento do pesquisador

O processo para obter a autorização para uso de cobaias em uma pesquisa segue normas que regulamentam desde a retirada dos animais do biotério até seu descarte. Assista ao vídeo em que a mestranda em Bioengenharia Neuronal, Karla Ferreira, descreve o processo de submissão de projetos de pesquisa envolvendo animais.

A composição da CEPEA tem que estar de acordo com as exigências da lei. Atualmente, possui oito membros e está em processo de expansão para cumprir os requisitos da lei federal. De acordo com Leila Gaya, a comissão possui um membro de cada departamento que utiliza animais em pesquisas, um representante do biotério, um discente, dois técnicos administrativos e um membro da sociedade protetora dos animais.

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