Rafaela Soares e Samantha Cardoso
Por questão de praticidade, a estudante Natália Giarola, de 20 anos, recorreu ao uso de químicas em seu cabelo. Ela fez escova inteligente, uma escova sem formol que deixou seu cabelo mais liso e hidratado, porém oleoso. Segundo ela, a profissional fez um teste alérgico, colocou uma pequena quantidade do produto no antebraço e esperou cinco minutos para ver se a pele ficou irritada. No momento de aplicação do produto é sugerido que se use um pano úmido no rosto para evitar intoxicação. O processo demorou de três a quatro horas. Natália repete a escova a cada três meses.
Depois disso, Tereza procurou um profissional que se recusou a realizar qualquer procedimento. Além da queda, teve alergia e foi obrigada a procurar um médico e a tomar remédios. Para tentar melhorar o aspecto do cabelo, fez um novo corte, mais curto. Agora, uma vez por semana, aplica queratina para fortalecimento da fibra capilar e crescimento dos fios.
A profissional de estética e beleza, Cléo Castilho, diz que é a hidratação é muito importante, independente do processo químico, já que o cabelo perde água diariamente. Se o caso for alisamento, o cuidado deve ser redobrado. As pessoas devem ficar atentas aos testes de sensibilidade e ao prazo para retoque.
De acordo com o dermatologista Marcelo Resende Santos, antes de se submeter ao processo químico, é importante que as pessoas se informem e tenham consciência se os produtos são legalizados e dos riscos que podem correr. O formol, por exemplo, que se tornou comum no alisamento capilar por ser um processo rápido, barato e que deixa os fios com um brilho intenso, é perigoso. Os riscos estão na inalação de gases e no contato com a pele.
No vídeo a seguir, as cabeleireiras, Maria Bernadete Silva e Lúcia Soares Andrade, falam sobre escova progressiva: