terça-feira, 24 de maio de 2011

Danos a computadores são cada vez mais comuns com a ação de softwares maliciosos



Carol Slaibi e Eduardo Maia

Perdas de arquivo, roubo de informações e mau funcionamento do computador. Quem nunca sofreu com golpes da internet que atire a primeira pedra.  “Eu recebi um e-mail de uma menina do meu MSN, que no assunto pedia para atualizar um orçamento. Então eu pensei: que orçamento? Ainda bem que eu usava o Linux, porque pude ver o arquivo que ela me enviou. Era um site que pedia para atualizar um arquivo RCR, que era vírus”, comenta o estudante do 5° período de Ciência da Computação, Isac Sandin.
Pedro já se deparou com diversos problemas causados por vírus
Os vírus são programas como outro qualquer, realizados a partir de uma determinada linguagem de computação. E, geralmente, a linguagem utilizada é a que o hacker domina ou que atenda suas necessidades.  “A diferença é que esses programas possuem, normalmente, características replicantes em seu código fonte. Isso significa que eles se instalam e reproduzem cópias, e até mesmo podem enviar cópias por e-mails no quais tenham se instalado”, explica Josemar Anderson de Freitas, bacharel em Ciência da Computação. Um exemplo desse vírus executável é o que, instalado no pen drive, oculta as pastas e fornece um atalho para elas. Ao clicar nesses atalhos, o vírus se replica em outro arquivo e se multiplica.

“Não serviu para mais nada”

Os ataques mais comuns se devem aos vírus Boot e Keyloggers. O Boot foi um dos primeiros tipos que surgiram no mundo. Uma espécie de robô que é implantado no computador e recebem comandos de outra pessoa.  Eles não infectam a máquina logo que se instalam, pois dependem dos comandos recebidos. Os computadores infectados são vendidos por pacotes chamados Botnet. Já os Keyloggers, são pequenos aplicativos que podem vir embutidos em vírus, spywares ou softwares suspeitos, destinados a capturar tudo o que é digitado no teclado. O objetivo principal, nestes casos, é descobrir senhas.
“Quando eu estava 3° período, começou aparecer um vírus que se chama Sality. É um vírus executável que, se infectar, destroi sua máquina. Nessa época, eu perdi quatro gigas de dados. Infectou, acabou com meu computador, não serviu para mais nada”, lembra Isac. Para amenizar as dores de cabeça com golpes virtuais, o graduando recomenda manter sempre o antivírus atualizado.  Ao ser acionado, o antivírus envia um login para a empresa que o fornece para análise. Com essa informação, a empresa irá produzir um contra-código do vírus para seja possível identificá-lo. “Muito cuidado com e-mail e, principalmente, com o site que você entra, porque é possível que nesse site esteja algum script na máquina que pode prejudicá-la”, completa.

Hacker X Cracker

A verdadeira expressão para invasores de computadores é Cracker. O termo, criado em 1985 por hackers em defesa contra o uso jornalístico do termo hacker, designa programadores maliciosos e ciberpiratas que agem com o intuito de violar ilegal ou imoralmente sistemas cibernéticos.
A palavra "hack" surgiu, na década de 50, com um grupo chamado Tech Model RailRoad Club (TMRC). Os membros do clube (soldier e ChAoS) chamavam as modificações inteligentes que os indivíduos elaboravam e modificavam software e hardware de computadores, de hacks.

         “Hackers são pessoas muito inteligentes que entendem muito de computação, mas se você manja muito, não custa nada fazer alguns servicinhos (sic)”, comenta Isac.
        Em vídeo, o técnico em Informática Pedro Peixoto relata alguns problemas causados aos usuários em decorrência dos softwares maliciosos.



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