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Consórcio das Universidades
Por Laura V. Gouvêa e Lívia G. Carvalho
O número de acidentes no trânsito em São João del Rei aumentou 20,48% em um ano, de acordo com o 38° Batalhão de Policia Militar. De janeiro a abril de 2010 foram registrados 166 acidentes, enquanto no mesmo período deste ano, este número chegou a 200.
Segundo dados do Departamento Nacional de Trânsito – DENATRAN, em 2009, já circulavam na cidade 30 mil veículos, entre carros, motos, caminhões e ônibus. De acordo com o Censo 2010, a população de São João del Rei aumentou 7,35%, chegando a 84.404 habitantes. Esse crescimento populacional pode ser notado no trânsito da cidade, que também teve um aumento no número de veículos.
Esta expansão no trânsito local já causa vários problemas, pelo menos é isso que o mototaxista há 15 anos Clésio Rogério de Resende, afirma. “O trânsito em São João del Rei precisa melhorar os sinais e os estacionamentos que não tem”. Já Pablo Diogo Guimarães que utiliza sua moto apenas para ir trabalhar observa outros problemas no trânsito da cidade: “São João del Rei não pune quem desobedece as leis de trânsito. É possível observar várias infrações acontecendo sem que nenhuma medida seja tomada. Esta falta de punição faz com o que trânsito se desorganize e não se estruture como deveria ser” afirma o auxiliar de dedetizador.
Para o secretário de planejamento, orçamento, avaliação e trânsito de São João del Rei, José Egídio de Carvalho, o problema não é exclusivo da cidade. “A melhor solução seria a melhora do transporte público. Isso incentivaria as pessoas a deixarem seus carros na garagem e andarem de ônibus” afirma o secretário. “Outro fator que faz com que o trânsito local se torne cada vez mais desestruturado é o fato de São João del Rei ter se tornado uma cidade-pólo, receber muitos estudantes todos os anos, e acolher pessoas de cidades vizinhas que vêm para cá diariamente e além, é claro, de ser uma cidade turística que tem um grande número de turistas no trânsito”, afirma José Egídio de Carvalho.
Para tentar encontrar uma solução, o secretário revela que um estudo está sendo feito por uma empresa especializada, no sentido de melhorar o fluxo, a segurança e a fluidez dos veículos quem vêm crescendo muito na cidade.
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Carlos Bem, presidente do MGRV |
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O casal Anderson e Yan |
Werekson Pablo proprietário do Salão e Isabella Silva cliente |
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A automedicação é um risco à saúde dos pacientes |
Pedro já se deparou com diversos problemas causados por vírus |
Ana Luiza Fernandes e Mariele Velloso
O homem sempre se sentiu atraído pelas pedras preciosas, pelos metais brilhantes e mais raros, e usou a ourivesaria para louvar seus deuses e se enfeitar. Seja na antiguidade ou nos tempos atuais, a busca do ornamento para realçar a beleza faz parte da história da nossa sociedade. Foto:Ana Luiza Fernandes
Apesar de trabalharem como as mesmas pedras, cada ourives usa uma técnica diferente. Inácio aposta na riqueza de detalhes do estilo rococó e aplica as pedras com solda. Já Atahualpa confere um estilo contemporâneo às suas criações, com a técnica da forja que crava as pedras através da pressão, sem o uso de soldas.
A arte da ourivesaria é para os ourives mais que um ofício, é uma paixão. Ambos concordam que a inspiração é a parte importante na produção das peças. “A fabricação de jóias é um trabalho de composição, precisa-se executar desde o design até a produção final da jóia. Essa relação é semelhante àquela que os demais artistas têm com a arte”, revelou Atahualpa.
Foto: Violeta Cunha
Tradição do Ofício
Existem hoje cursos de ourivesaria que capacitam cidadãos a exercer o ofício. “Eu fiz um curso, me apaixonei pela arte, e aperfeiçoei com a ajuda de um amigo”, explica Inácio. Já Atahualpa diz ter tido a sorte de aprender à moda antiga com o pai, um argentino que aprendeu o oficio na juventude e passou a tradição aos seus filhos. Com descendência da civilização Inca, o ourives revela: “Eu carrego a tradição da cultura andina. A relação do povo com as jóias não era uma relação de ostentação de riqueza, mas sim uma valorização da beleza que lembrava o Deus Sol”.
Foi o estilo contemporâneo das jóias de Atahualpa que atraiu a atenção de Rafael Honório, que encomendou suas alianças com o ourives. “Eu achei interessante porque pude participar do processo de composição das jóias, ficou exatamente como eu queria, fiquei muito satisfeito. A gente acaba desenvolvendo um sentimento pelas peças produzidas exclusivamente pra gente, personalizada.”contou o consumidor.
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Comerciante Geraldo Rodrigues comnta o CPC |
Sandra, gerente do SPC |
Daniela aproveita a viagem para colocar os estudos em dia |