Odisseia: de Ulisses à Alice

Luis Gustavo Santos e Violeta Assumpção

Chris Birchal

Um espetáculo que conta a história de Ulisses, rei de Ítaca. Baseada na obra de Homero, seria a mesma se não fosse a adaptação dos alunos da 4ª turma do Curso de Preparação para Atores da Cia Teatral ManiCômicos, que misturaram a fantasia do texto de Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll, e as desventuras cotidianas, ao clássico. O espetáculo Odisseia – nunca voltar pra casa foi tão difícil é a apresentação de formatura do curso da companhia são-joanense, que desde 2007 já formou 34 atores.

Segundo Aline Monteiro, atriz e aluna, foram meses de ensaios até o espetáculo ser concluído. Aline diz que o diretor da Companhia, Juliano Pereira, os incentiva a criarem com liberdade e estímulo numa construção coletiva. “O Juliano tem um método muito interessante. Ele te faz pensar, não te dá respostas prontas. A gente tem que ir atrás, pesquisar, se envolver com o espetáculo. Tem todo um processo colaborativo de construção da peça que levou quase um ano”, explica.

Chris Birchal

Para narrar os 20 anos que Ulisses passa dividido entre a guerra de Tróia e a busca pelo caminho de casa, perdido pelos mares da Grécia, foram criados cenário, figurino e sonoplastia específicos, em parceria com os alunos do curso. Orlando Talarico ministrou uma oficina que resultou na criação das roupas e do cenário. A sonoplastia também tem participação dos alunos, junto com o músico Pablo Araújo. A criatividade e sintonia dos sons e movimentação nas cenas leva o público a uma viagem nos diversos gêneros da dramaturgia, do drama à comédia. Há ainda a interação com o público, que é convidado a participar da peça no papel de Penélope – a mocinha da história.

O espetáculo já foi apresentado em diversos lugares e recebeu prêmios no 1º Festival de Teatro de Ubá. A última apresentação ocorreu no Centro Cultural Yves Alves, em Tiradentes, no feriado de Corpus Christi.

Veja mais fotos e trechos do espetáculo Odisseia – Nunca voltar pra casa foi tão dicícil

Festival de corais agita São João no feriado

Luis Gustavo Santos e Violeta Assumpção

De hoje até o dia 26 de junho, acontece na cidade o 2º Canta del Rei – Festival Nacional de Corais. Em sua segunda edição o evento terá a participação de corais de várias regiões do Brasil, como Distrito federal e Rio Grande do Sul.

Violeta Assumpção     

Paulo Miranda leciona música no Conservatório
             Estadual de Música Pe José Maria Xavier e na
             Escola de Música Villa Lobos, no Rio de Janeiro

Idealizador do projeto, o maestro são-joanense Paulo Miranda, diz que o festival foi muito bem aceito pela população e foi um sucesso em sua primeira edição. “Depois de participar de um encontro de corais de todo o país com mais de 40 grupos, vi a beleza desse tipo de evento e senti a vontade de idealizar um festival parecido em São João del-Rei. A cidade, com forte tradição musical, é um lugar que recebe muito bem esse tipo de evento. No primeiro ano foram apenas seis corais participantes, este ano teremos 19 grupos”, informa.

Entre as apresentações estará o Coral Oficina, de São Gonçalo (RJ), um coro cênico misto que tem como proposta a popularização do canto coral, do teatro e da dança, juntos. A programação conta também com as apresentações de dois grupos locais, o Coral da ASAP (Associação dos Aposentados e Pensionistas de São João del-Rei) e o Grupo de Seresta Viva Voz – ambos regidos pelo Maestro Paulo Miranda.

Essa edição homenageará o músico, maestro e compositor Vicente Valle, nascido em Coronel Xavier Chaves e que é um dos nomes importantes da produção musical de São João del-Rei e região. Foi casado com Maria Stella Neves Valle, regente e diretora da Orquestra Ribeiro Bastos desde 1977. Vicente Vale foi flautista da Orquestra Lira Sanjoanense e coralista da Sociedade de Concertos Sinfônicos onde Paulo Miranda conheceu Vicente e teve contato com seu trabalho. “O trabalho de Vicente é muito rico e variado, com composições no estilo clássico, sacro entre outros”.

As apresentações ocorrem no Teatro Municipal, na Igreja de São Gonçalo Garcia e na escadaria da Igreja de Nossa Senhora das Mercês, além de cortejo saindo do Largo do Rosário. A entrada é franca e mais informações podem ser consultadas no site oficial do 2º Canta del-Rei.

Exposição em Lagoa Dourada: comissão organizadora divulga shows confirmados

Rafaela Soares e Samantha Cardoso

A Secretaria de Cultura de Lagoa Dourada confirmou os shows do grupo Raça Negra e do cantor Michel Teló para a XIX Festa do Peão de Boiadeiro e XVIII Exposição Agropecuária, que acontecem entre 3 e 7 de agosto, no Parque de Exposições.

Além da exposição de animais, torneio leiteiro, concurso de marcha, escolha da Miss Lagoa Dourada, a festa vai apresentar, ainda, os produtos típicos, como o rocambole, famoso em todo estado. Os rodeios, que acontecem à noite, e o concurso de marcha, durante o dia, vão distribuir diversos prêmios. 

Filarmônica de Minas Gerais lota Igreja de São Francisco de Assis em SJDR

João Eurico e Quéfrem Vieira

A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais se apresentou na última sexta-feira (17), na Igreja de São Francisco de Assis, em São João del-Rei, como parte de sua turnê estadual de 2011, que tem o slogan “Um encontro entre o clássico e o barroco”.

Foto: Rafael Motta

O concerto, que teve duração de uma hora e meia, lotou a nave da Igreja e teve Marcos Arakaki como regente e Elisa Freixo como solista. No programa, obras famosas como a Sinfonia nº 31, de Mozart, de 1778, e a Suíte orquestral nº 3, de Bach, de 1731, além de uma abertura em Ré, de 1798, do compositor brasileiro José Maurício Nunes Garcia.

João Carlos Giarola, morador de São João e apreciador de música clássica, destaca, além da habilidade dos músicos, a atmosfera que foi criada: “assistir a um concerto dentro de uma igreja como essa é como voltar no tempo, eu estou me sentindo em 1700”, conta.

Twitter da Orquestra: @filarmonicamg

Página no Facebook: http://www.facebook.com/filarmonicamg

Vídeo da Filarmônica se apresentando em São João del-Rei:

Cantina se adapta ao inverno

Com máquina moderna, mais opções de bebidas para se aquecer

Por Karen Abreu e Natasha Terra

O inverno de 2011, que começa oficialmente amanhã, às 14 horas e 16 minutos, com a duração prevista de 93 dias, 15 horas e 49 minutos, de acordo com o Portal Escola e o Instituto Nacional de Meteorologia. Para se aquecer nesta estação, as bebidas quentes são as preferidas, por isso as cantinas da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ) adquiriram máquinas modernas que fornecem seis tipos de bebidas.

O proprietário Roberto Carlos Maximiano afirma que a máquina é um diferencial na estação, o que fez aumentar o movimento. São vendidos, diariamente, 40 copos das bebidas. Entretanto, Roberto revela que o tradicional “cafezinho” não perdeu espaço, uma vez que seu preço é mais acessível.

Debate analisa o livro Por uma vida melhor

Marcelo Alves e Vinicius Tobias

Desmistificar as análises descontextualizadas feitas por órgãos da imprensa sobre o livro didático, Por uma vida melhor, de Heloísa Ramos. Essa foi a finalidade do debate promovido pelo projeto 5ª Cultural, Por uma língua melhor?,que aconteceu hoje, 20 de junho, no Anfiteatro do campus Dom Bosco da UFSJ.

O professor do curso de Letras da UFSJ, José Antônio Oliveira de Resende, argumenta que Por uma vida melhor faz menção a uma variedade linguística. “Ele não ensina a falar errado. Defende a norma culta, mas ressalta que existem outras maneiras de falar, adequadas em certos meios”, diz.

O aluno do 7° período de Letras, Helthon Resende de Andrade, que também participou da mesa-redonda, afirma que as críticas foram levianas e sem embasamento. “Analisaram apenas o primeiro capítulo, com informações incoerentes e imprecisas”, critica.

Projeto de extensão trabalha no combate a homofobia em São João del-Rei

Ana Pessoa Santos e Renato Brunelli Caldas

São João del-Rei vai ganhar um Centro de Referência em Direitos Humanos e Combate à Homofobia. O projeto foi aprovado no edital do Programa de Extensão Universitária 2011 pelo Ministério da Educação através da Secretaria de Educação Superior e receberá recursos da ordem de R$20 mil para desenvolver as atividades ao longo do próximo ano. A inauguração está prevista para janeiro de 2012.

O objetivo é ajudar na defesa da cidadania e garantia dos direitos humanos dos LGBTs (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais), e na conscientização da população são-joanense a respeito da diversidade sexual.

O professor do curso de Comunicação Social da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), Luiz Ademir de Oliveira, apresentou a proposta a pedido do Movimento Gay da Região das Vertentes (MGRV). As atividades serão desenvolvidas em parceria com o MGRV e alunos de Comunicação Social, que receberão bolsas de extensão para atuarem.

Ações

O Centro de Referência em Direitos Humanos e Combate à Homofobia irá incentivar ações de educação da população através dos instrumentos da Comunicação Social. “Dentre as atividades que o Centro irá desenvolver estão palestras, minicursos e seminários sobre direitos humanos, cidadania e combate à homofobia. Além disso, pretendemos fazer um banco de dados sobre a violência e a prática de atos de discriminação contra os LGBTs no Campo das Vertentes”, disse o coordenador do projeto, Luiz Ademir de Oliveira.

O coordenador do Movimento Gay da Região das Vertentes, Carlos Bem, fala sobre a importância do Centro de Referência em Direitos Humanos e Combate a Homofobia

Poesia mineira criativa e bem humorada

                                                                                                 Adriano Moura, Ana Gabriela e Wanderson Nascimento

‘E aí malucada, o que é isso, sô? Um pão de queijo gigante ou um ovo de minerim?’ recitou o professor e coordenador do curso de Comunicação Social da Universidade Federal de São João Del Rei (UFSJ), Jairo Faria Mendes, na abertura do lançamento de seu livro ‘O Ovo do Minerim: poesias iguais a poesias diferentes’, que ocorreu na terça-feira, 14 de junho, no Palácio das Artes em Belo Horizonte. De acordo com Jairo, o livro aborda uma visão romântica do universo das ruas e trabalha de forma irreverente o conceito de mineiridade. A poesia de Mario de Andrade, recitada pelo poeta Wilmar Silva, deu o tom à apresentação dos poemas do livro de Jairo. O grupo Bataka apresentou uma performance que lembrou a Maria-Fumaça mineira, além de encenar Macunaíma.

Sindicato do Comércio promove Campanha do Agasalho

Suellen Passarelli e Talita Andrade

O Sindicato do Comércio de São João del-Rei (Sindcomércio) está promovendo neste mês, a Campanha do Agasalho. De acordo com Roberto Gonçalves Moura, gerente administrativo do sindicato, o principal objetivo é a arrecadação e distribuição de roupas e alimentos para pessoas carentes e de baixa renda da cidade.

Roberto afirma que a distribuição e triagem dos materiais arrecadados é feita em parceria com a Policia Militar, que possui um cadastro das instituições carentes.

As doações podem ser entregues até julho na sede do Sindicato, localizada na Rua Antonio Rocha, nº1, no centro de São João del-Rei ou nos postos de coleta distribuídos pela cidade.

Centro Cultural da UFSJ expõe obras de Emeric Marcier

Suellen Passarelli e Talita Andrade

A Mostra Intinerante Marcier, que é composta por 25 obras do artista plástico romeno-brasileiro Emeric Marcier (1916-1990) pode ser vista até o dia 3 de julho, no Centro Cultural da Universidade Federal de São João del-Rei.

As obras foram feitas em papel e com tinta a óleo, utilizando técnicas de carvão, nanquim e pastel. Os desenhos exploram o traço técnico do artista em autoretratos, nus e desenhos de familiares. As obras pertencem ao acervo Casa Museu Emeric Marcier e Júlia Marcier.

Esta exposição já foi vista em abril no Centro Cultural da Universidade Federal de Minas Gerais, em maio, em Barbacena, e, no fim de maio até o início de junho, no Centro Cultural Yves Alves, em Tiradentes. A produção é de José Maurício dos Santos Júnior.